segunda-feira, 11 de maio de 2009

A MORTE DE BRIAN JONES - SURGEM NOVAS TEORIAS.

Brian Jones ao lado de Jimi Hendrix
Um novo filme e uma investigação particular defendem que a morte de Brian Jones, fundador e guitarrista dos Rolling Stones, afogado em uma piscina em julho de 1969 aos 27 anos, não foi acidental. Segundo o relatório oficial, a causa do falecimento foi um acidente provocado pela ingestão de álcool e drogas, mas alguns - entre eles uma mulher que foi sua amante e mãe de um de seus vários filhos - nunca aceitaram essa versão. Um filme intitulado Stoned (nome de uma das músicas do lendário grupo e que significa "doidão", em inglês), dirigido por Stephen Woolley, produtor de The Crying Game e que estréia neste mês no Reino Unido, vai alimentar a polêmica, prevê o jornal The Independent on Sunday.
Na produção, que foi exibido no mês passado durante o Festival do Rio, Woolley sustenta a tese de que Jones foi morto na verdade por um construtor chamado Frank Thorogood - falecido em 1993 -, ao qual o músico tinha encomendado obras na casa de campo em que vivia até o trágico incidente na piscina. Segundo Wolley, o músico devia oito mil libras a Thorogood pelas obras. Irritado, o construtor teria tentado dar um susto no guitarrista ameaçando afogá-lo na piscina, o que por acidente teria ocorrido de fato. Um investigador privado descobriu que Brian Jones tinha decidido, pouco antes, prescindir dos serviços de Thorogood, o que poderia explicar parcialmente o incidente, sustenta o cineasta. De acordo com testemunhas, o próprio Thorogood admitiu, pouco antes de morrer, ter sido o responsável pelo falecimento do músico.
Esta, entretanto, não é a única teoria sobre a morte de Jones. Uma mulher chamada Pat Andrews, que tinha 15 anos quando conheceu o músico em Cheltenham, também está convencida de que Jones foi assassinado. Pat teve uma relação de quatro anos com o músico, fruto da qual nasceu Julian Mark Andrews em outubro de 1961. A relação acabou, no entanto, por causa dos ciúmes, entre outras coisas, e mãe e filho voltaram a Cheltenham, cidade natal do guitarrista, depois de terem vivido com ele durante algum tempo na capital britânica.
Paralelamente, um investigador chamado Trevor Hobley, fã do guitarrista, entrou em contato com Pat e acabou devassando a curta vida de seu ídolo. Durante dois anos e meio, Hobley conseguiu compilar uma série de documentos que, na sua opinião, provam que Jones foi assassinado. Sua teoria é que os assassinos atacaram Jones no estúdio musical de sua residência, provocaram sua inconsciência, colocaram sua cabeça na água para afogá-lo e depois o jogaram, já morto, na piscina, de sunga. Hobley diz que conhece uma testemunha - cuja identidade não revelou - que esteve em Cotchford Farm durante as seis semanas que precederam a morte de Jones e que esteve inclusive ao lado do músico duas horas antes de seu trágico fim.

Nenhum comentário: