quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

INVICTUS - UM POEMA CLÁSSICO DE WILLIAN ERNEST HENLEY

INVICTUS


William Ernest Henley

Do fundo desta noite – que persiste
A me envolver em breu – eterno e espesso,
A qualquer deus – se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável – agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei – e ainda trago
Minha cabeça – embora em sangue – ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza,

Por ser estreita a senda – eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

QUEM FOI WILLIAN ERNEST HENLEY?



William Ernest Henley (1849-1903) era um poeta, crítico e editor. Apesar de ter sido afetado pela tuberculose, viveu uma vida vigorosa. Editor de varias criticas, ele introduziu ao mundo diversos jovens autores, como Kipling, Wells e Yeats. Ainda que seus versos sejam notados pela bravura e espirito desafiador, sua poesia podia ser igualmente delicada e lirica. Seus poemas mais famosos incluem "England, My England" e "Invictus".
Seus livros são: A Book of Verses (1888), The Song of The Sword (1892) e For England's Sake (1900) e colaborou em quatro peças com Robert Loius Stevenson, com o qual ele manteve uma longa amizade.

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