Se na próxima semana você estiver em São Paulo, reserve a agenda, peça ao chefe para sair mais cedo, adie a cerveja com os amigos, falte na aula e encurte o horário de almoço, pois começa nesta quarta-feira (15/6) a mais completa mostra da obra de Alfred Hitchcock.
Trata-se de um ótimo momento para descobrir um Hitchcock menos conhecido: o dos filmes mudos da fase inglesa ou os primeiros longas da fase norte-americana, inaugurada em Rebecca – A Mulher Inesquecível (1940). Por exemplo, O Inquilino, de 1927, terá uma sessão especial em 2 de julho com acompanhamento sonoro de Lívio Tragtenberg e narração de Ângela Nagai, assim como a versão muda de Chantagem e Confissão – que também ganharia uma falada.
Além das sessões, que para muitos cinéfilos serão o reencontro com um grande diretor, já na quinta-feira (16/6) haverá um debate questionando um interessante paradigma: era Hitchcock, que produziu desde a era clássica do cinema à moderna, era um cineasta moderno? Questão que será respondida às 19h30, no CCBB, pelo crítico Inácio Araújo e o mestre José Mojica Marins, com mediação da crítica Tatiana Monassa.
Como diria nosso ex-presidente, “nunca na história desse país” Alfred Hitchcock, o mestre que fez o filme com pequenas variações durante 50 anos de carreira, teve uma mostra tão caprichada como esta que se estende até 24 de julho.
Centro Cultural Banco do Brasil – de 15 de junho a 24 de julho
CineSesc – de 8 a 17 de julho
Confira a programação completa da mostra Alfred Hitchcock:
Fonte: UOL
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