segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

SURGE UM PEQUENO GÊNIO NA INGLATERRA

O jornal britânico Daily Mail trouxe a descoberto o talento de Kieron Williamson, a nova sensação da pintura britânica que se junta à lista de supostas crianças-prodígio que são descobertos todos os anos em diferentes partes do mundo.


Uma bela paisagem marinha, pintada a aquarela com uma sensibilidade própria de um génio da pintura… um génio de seis anos.
A curta trajetória de Kieron começou há um ano com um fim-de-semana familiar na costa de Devon e Cornwall. O bucolismo das barcas e a costa britânica inspiraram o pequeno a pegar no pincel, água e aquarelas e criar a sua primeira paisagem marítima. Desde então, a arte do menino expandiu-se desde as paisagens portuárias até às cenas rurais, retratos de animais e edifícios.

A sua habilidade com a técnica, cores e perspectiva (impróprias de uma pessoa da sua idade) assobraram a artista e amiga da família Carol Ann Pennington, que se ofereceu para dar-lhe aulas.

Segundo os pais do pequeno, até ao ano passado, as composições do filho “eram como os desenhos da maioria das crianças de cinco anos, mas ele realmente destacou-se depois de receber algumas aulas de arte”.

 
Em 2004 foi Marla Olmstead, de três anos, quem revolucionou as galerias de arte com a sua técnica expressionista abstracta ( (que assemelhava as suas criações às pinturas do grande Jackson Pollock). Pouco depois, nos artistas de todo o mundo surgiam dúvidas sobre o prodígio ao ver que Marla não demonstrava a exacerbada paixão própria dos portentos artísticos e que esta seguia as ordens do seu pai, que a obrigava a pintar.


Ela causa furor nos meios artísticos de Nova York e já teve obras comparadas às de Kandinsky e Pollock, dois mestres do abstracto.

Marla pinta desde os dois anos, usando pinceís, espátulas, os dedos e até ketchup.
Saibam que a artista de palmo e meio já vendeu 25 obras, arrecadando um total de US$ 40 mil.
De qualquer forma veja algumas obras desta guria:


Em 2004, quando o caso estava em plena evidência, Amir Bar-Lev procurou os pais de Marla e propôs contar a história da menina. Os pais aceitaram, e tudo estava indo bem até que, um ano depois, uma equipe de TV do programa “60 minutes”, da rede CBS, decidiu fazer uma matéria sobre Marla e levantou a hipótese de que tudo não passava de uma fraude. O próprio pai, um pintor amador, é que fazia os desenhos, de acordo com a reportagem, e a menina estaria sendo explorada para fins financeiros. Amir Bar-Levi, já com o seu filme em andamento, viu-se então tragado por um mistério e encurralado por um dilema ético.


No final, o filme acabou deixando as conclusões no ar. Quem assistir poderá chegar ao seu próprio veredicto: se Marla é uma fraude ou um gênio artístico. Bar-Levi revela que ainda tem dúvidas, mesmo depois de dois anos envolvido no caso.

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